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Porque nem sempre os dias são bons

Ando em um inferno astral, mas meu aniversário é só em maio.


Então dessa vez não tem como culpar os astros. Talvez seja só a vida que ora é boa, ora quer testar meus três anos de prática de ioga e ver se eu consigo me manter calma e feliz com o mundo caindo na minha cabeça. Sem exemplos porque vou poupar as pessoas das indiretas. Mas não está fácil!


Porém (tinha que ter um porém, caso contrário não teria texto ou seriam só parágrafos relatando minha indignação com as pequenas coisas erradas da vida). Porém, eu estive pensando: se nada der certo mesmo, se eu morrer agora, se o avião que eu vou pegar amanhã entrar na estatística do 1 em 11 milhões, se chover de novo hoje e meu óculos ficar molhado e eu quase perder o ônibus porque não estou enxergando o número ou meu computador nunca mais voltar do conserto, ainda assim eu já terei sido feliz. Mesmo com toda a vida que ainda me resta (a parte de morrer era só um drama, Deus), na qual eu espero encontrar muita felicidade, eu já me orgulho das minhas escolhas e de toda a alegria que eu consegui juntar por aí.


Estou aqui querendo olhar pra tudo que eu me tornei, conscientemente ou não, e ver que essencialmente eu sou feliz e consigo passar um dia inteiro sendo grata pelas minhas escolhas. E tudo bem reclamar um pouco cada vez que o mundo deixa cair um pedacinho dele na minha cabeça, eu vou reclamar, aguentar e depois seguir.


(E desculpa às pessoas com quem fui grossa e à mulher que eu não dei lugar no ônibus, a vida às vezes é um pouco sem jeito.)


Já estou quase confortada de novo.

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