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Quarto de histórias | Ser ou não ser (organizado)

Na quarta semana do mês, nós três convidamos um amigo para fazer parte do nosso projeto. O "quarto de histórias" traz gente querida e talentosa para o blog ficar ainda mais bonito e plural.

 

Há um tempo tenho me interessado pela área de organização pessoal e produtividade. Lendo e conversando sobre o assunto, vejo que muitas pessoas acham que ser organizado é algo ruim, já que, para elas, a vida passa a ser muito rígida, sem espaço para novidades e espontaneidade.



Devo dizer uma coisa logo de cara: ninguém precisa ser organizado (seja lá qual seu conceito de organização). As pessoas vivem suas vidas da forma que lhes faz mais sentido. Agora, arriscando uma generalização, diria que o objetivo de todos é ser feliz. E é nesse ponto que algumas pessoas se frustram, pois querem realizar planos, conquistar metas, mas não conseguem. E, dentre outras opções, isso pode acontecer por falta de organização e são essas pessoas que eu procuro ajudar.


Logo, outra forma de ver esse processo de planejamento é como algo que te liberta para ser quem você realmente quer ser. Se você tem um objetivo e quer algo da vida, mas se comporta como alguém que apenas é levado pelos acontecimentos, seus objetivos nunca serão atingidos. É uma questão de alinhar o que você quer com como você age. E isso nem sempre é fácil.


Quantas vezes você já se viu num estado de transe – acordado, mas desconectado – simplesmente pensando em tudo que tem para fazer? O mundo hoje é rápido demais, frenético, e exige que estejamos sempre a par de tudo. Isso faz com que a nossa cabeça esteja em constante estado de alerta, não podendo descansar nunca – e nós não fomos feitos para isso. Em que medida a organização nos ajudaria aqui? Tirando do nosso cérebro a responsabilidade de lidar com todas as informações que chegam até nós. Estabelecendo um método – mesmo que muito simples – e tendo disciplina para segui-lo, você ganha tempo para fazer o quer, já que não vai perdê-lo pensando no que tem que fazer. Assim, o momento de planejamento, que pode ser visto como desperdício por aquelas pessoas do começo do texto, na verdade passa a permitir que você tenha mais tempo.


Como disse, as opiniões sobre o assunto são variadas, mas o que importa é que vivamos nossa vida de forma ativa e plena – com ou sem agendas e listas de tarefas.



*Letícia é, antes de tudo, organizada. E só com uma agenda muito bem ordenada que ela poderia dar conta de ser: professora, produtora, cinegrafista, editora de imagens, pós-graduanda, blogueira, artesã e ainda ser capaz de fazer jazz, sapateado e pilates, aprender a andar de bicicleta e acompanhar séries. Exemplo de vida!

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